sexta-feira, 3 de abril de 2015

As Dores da Alma

                                          

          Enquanto estamos a caminho, passamos por algum tipo de sofrimento, quer seja por simples dificuldades como por grandes tragédias, nunca estamos isentos de passar por algo que ensombrei nossos passos. Todavia tudo tem uma razão de ser, e se nos permitimos analisar as causas de nossas dores, a compreenderemos e aceitaremos melhor.
          O livro As Dores da Alma, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo espírito de Hammed, nos mostra que nossas dores são consequência direta dos sete pecados capitais, ou seja, o orgulho, a preguiça, a raiva, a inveja, a gula, a luxúria e a avareza, e eu diria também o egoísmo.
           Em conformidade com a Doutrina Espírita, as "dores da alma" são etapas necessárias em nossa evolução, pois a partir desses acontecimentos vamos aprendendo a agir melhor e mais adequadamente nas diversas situações por que passarmos.
           As nossas dores não são castigos, carmas, mas processos naturais que o Pai nos permite viver, a fim de trabalharmos nosso autoaperfeiçoamento, a fim de fazermos nossa reforma íntima. Enquanto nos detivermos nos sentimentos negativos, permaneceremos atados às dificuldades emocionais, morais no dia a dia. 
          Somente quando  nos desligamos das teias da negatividade e aprendemos a valorizar as coisas boas que temos e que nos cercam percebemos as dores como acontecimentos naturais na vida de todos os que estão encarnados. Apenas uns vivem seus dramas - de qualquer tipo - familiares, íntimos - com mais equilíbrio, confiança em dias melhores, na certeza de que nada é eterno, nem mesmo nós.
          As nossas dores, nossas angústias nos lesam o coração, a alma, todavia precisamos entender que aqui estamos como alunos a aprender como viver melhor uns com os outros, como nos auxiliar durante essas dificuldades emocionais para, juntos empreendermos uma nova etapa em nossas vidas.
          Quando nos chegamos àqueles que estão em sofrimento, lhes damos não apenas a noção de pertencimento, de acolhimento, mas principalmente de fraternidade, de companheirismo, que só sabemos o quão são importantes quando também nos sentimos opressos, prisioneiros das "dores da alma".
          O convite de Jesus é para que nos demos as mãos e nos amemos uns aos outros como o Pai nos ama. Que perdoemos, que estendamos as mãos aos que passam por nós em aflição material ou espiritual.




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